Tempestade poderosa atinge região Sul do Brasil com fortes chuvas e ventos de 100 km/h

Um ciclone extratropical avança sobre o Sul do Brasil, trazendo chuvas intensas, ventos fortes e risco de temporais entre 19 e 20 de agosto de 2025, afetando principalmente o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O fenômeno, originado de uma baixa pressão na costa do Chile, provoca rajadas de vento acima de 100 km/h, quedas de árvores, destelhamentos e interrupções no fornecimento de energia. Cidades como São Borja, Cruz Alta, Erechim, Chapecó e Bom Jardim da Serra estão entre as mais impactadas. A Defesa Civil emitiu alertas para alagamentos, enxurradas e danos estruturais, recomendando que a população evite áreas de risco. O sistema deve se deslocar para o oceano na quinta-feira, 21, reduzindo as instabilidades.

  • Fenômeno atinge também Argentina, Uruguai, Paraguai e Peru.
  • Alertas do Inmet abrangem do extremo Sul ao litoral paulista.
  • Risco de granizo e rajadas intensas preocupa setor agrícola.
  • Moradores são orientados a evitar árvores e estruturas vulneráveis.

Cidades sob alerta no Rio Grande do Sul

O ciclone extratropical atinge com força diversas regiões do Rio Grande do Sul, com previsão de chuvas intensas e ventos que podem superar 100 km/h, especialmente no litoral e interior. A MetSul Meteorologia destaca que o fenômeno, intensificado por uma frente fria, impacta áreas urbanas e rurais, causando transtornos significativos. A combinação de chuva forte, granizo e vendavais eleva o risco de danos materiais e interrupções em serviços essenciais, como energia elétrica. A Defesa Civil gaúcha reforça a mobilização para atender as comunidades afetadas, com foco na prevenção de acidentes.

  • São Borja: Chuvas intensas e ventos fortes causam alagamentos e quedas de árvores.
  • Cruz Alta: Acumulado de chuva superior a 250 mm eleva risco de inundações.
  • Erechim: Rajadas de até 122 km/h já causaram destelhamentos em 2024.
  • Santa Rosa: Ventania e granizo ameaçam lavouras de milho e soja.
  • Pelotas: Litoral gaúcho enfrenta ventos de até 100 km/h e risco de ressaca.

As equipes de resgate estão em alerta, e a recomendação é que moradores evitem áreas próximas a rios e encostas devido ao potencial de deslizamentos. A agricultura, setor vital da região, enfrenta perdas com danos em plantações de trigo, milho e soja, especialmente em áreas expostas.

Impactos em Santa Catarina

Em Santa Catarina, o Oeste, Meio-Oeste e Planalto Sul estão entre as regiões mais afetadas, com ventos que podem alcançar 140 km/h em áreas serranas, como Bom Jardim da Serra. A Defesa Civil estadual alerta para o risco de destelhamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia. A combinação de chuvas intensas e rajadas de vento eleva a possibilidade de alagamentos e enxurradas, especialmente em cidades próximas à divisa com o Rio Grande do Sul.

  • Chapecó: Chuva forte e ventania causam danos em residências e comércios.
  • Concórdia: Risco de alagamentos em áreas urbanas e rurais.
  • Xanxerê: Vendavais isolados ameaçam estruturas e plantações.
  • Bom Jardim da Serra: Rajadas de até 140 km/h previstas na serra catarinense.

A Marinha do Brasil…

Medidas de prevenção e segurança

As autoridades têm intensificado os alertas para minimizar os impactos do ciclone. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina recomenda que a população evite áreas arborizadas durante rajadas de vento, não estacione veículos próximos a estruturas frágeis e busque abrigo em locais seguros. Em áreas rurais, produtores agrícolas são orientados a adotar medidas como o uso de telas de proteção para lavouras.

  • Evitar árvores: Não se abrigar sob árvores durante ventos fortes.
  • Proteger veículos: Evitar estacionar perto de postes ou estruturas instáveis.
  • Monitorar rios: Atenção a áreas próximas a rios devido ao risco de enchentes.
  • Energia elétrica: Relatar quedas de energia às concessionárias imediatamente.

A Caixa Econômica Federal anunciou a liberação do saque do FGTS por calamidade para trabalhadores de municípios em estado de emergência, com valor máximo de R$ 6.220, desde que a localidade tenha a situação reconhecida pelo governo federal.

Previsão para os próximos dias

A previsão indica que o ciclone se deslocará para o oceano na quinta-feira, 21 de agosto, reduzindo a instabilidade no Sul do Brasil. Até lá, chuvas intensas de até 100 mm em 48 horas são esperadas, especialmente no noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina. O litoral gaúcho…

  • Quinta-feira (21): Ciclone se desloca para o oceano, reduzindo chuvas.
  • Sexta-feira (22): Melhora do tempo no RS e SC, com sol em áreas do interior.
  • Fim de semana: Pancadas isoladas no litoral, mas sem grande intensidade.

A Climatempo alerta que a frente fria associada ao ciclone pode causar pancadas isoladas em áreas do Paraná e Mato Grosso do Sul, embora com menor intensidade. A capital paulista, menos afetada, pode registrar ventos de até 60 km/h.

Mobilização e apoio às vítimas

Os governos estaduais e federal estão mobilizados para atender as áreas afetadas. No Rio Grande do Sul, sete helicópteros foram utilizados em operações de resgate em eventos anteriores, e a mesma estrutura está sendo preparada para o atual ciclone. O governador Eduardo Leite destacou a importância da união entre prefeituras, voluntários e forças de segurança para minimizar os impactos. Em Santa Catarina, a Defesa Civil reforça o monitoramento em áreas de risco, como encostas e rios.

  • Resgates: Helicópteros e equipes de bombeiros em prontidão.
  • Apoio federal: Ministros visitam áreas afetadas para coordenar ajuda.
  • Solidariedade: Voluntários auxiliam na distribuição de lonas e mantimentos.

A recomendação é que prefeituras documentem os danos para agilizar a liberação de recursos federais, como o FGTS e auxílios emergenciais. A população é orientada a acompanhar os alertas meteorológicos e seguir as recomendações de segurança.