A promessa do eSocial esbarrou na resistência das empresas à mudança
Lançado oficialmente em 2018, o eSocial foi concebido como uma ferramenta de transformação para a gestão de obrigações trabalhistas no Brasil. Ao unificar mais de 15 obrigações acessórias em um único ambiente digital, o sistema pretendia reduzir a burocracia, simplificar processos e aumentar a transparência nas relações de trabalho. Seis anos depois, embora tenha havido avanços, é evidente que grande parte do seu potencial segue inexplorado. Segundo levantamento da KPMG, mais de 40% das empresas ainda enfrentam dificuldades na integração de seus sistemas com a plataforma, um número que revela não apenas entraves técnicos, mas, sobretudo, uma resistência cultural à modernização.A promessa de desburocratização ficou ofuscada pela forma como muitas empresas conduziram a implantação do eSocial...